sexta-feira, 13 de abril de 2012

FARAÓS DO EGITO

Introdução

Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder. 


O poder dos faraós

Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
  



Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.



Exemplos de faraós famosos e suas realizações:

- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.

- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.

- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.

- Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes. 


Curiosidade:
A maldição do faraó

No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão


 RAMSÉS

Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C.

Ramsés II era filho do faraó Seti I e da rainha Touya. A família de Ramsés não era de origem nobre: o seu avô, Ramsés I, era um general de Horemheb, o último rei da XVIII dinastia que este nomeou como seu sucessor.

Aos dez anos Ramsés recebeu o título de "filho primogénito do rei", o que correspondia a ser declarado como herdeiro do trono. O seu pai introduziu-o no mundo das campanhas militares quando era ainda um adolescente, tendo Ramsés acompanhado o seu pai em campanhas contra os Líbios e em campanhas na Palestina.

TUTANKAMON


Tutancâmon (português brasileiro) ou Tutancámon (português europeu) (também conhecido pela grafia Tutankhamon) foi um faraó do Antigo Egito que faleceu ainda na adolescência.

Era filho e genro de Akhenaton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Ankhesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de doze anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu em 1324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

Em 17 de fevereiro de 2010, pesquisadores descobriram que o mais famoso faraó do Egito antigo, Tutancâmon, morreu de malária. Uma pesquisa foi feita com tomografias computadorizadas e análises de DNA da múmia do faraó. O estudo revelou ainda que dias antes de morrer o faraó sofreu uma queda e fraturou a perna esquerda. De acordo com os pesquisadores, Tutancâmon tinha saúde frágil e uma rara doença que enfraquecia os ossos.
Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos at
Tutancâmon faleceu aos dezenove anos em 1324 a.C. Uma vez que o seu túmulo não estava ainda pronto, foi sepultado num túmulo de dimensões pequenas, pouco habitual para alguém que ocupou o cargo de faraó.

Inicialmente o túmulo de Tutancâmon estava destinado a situar-se em Amarna, sendo hoje identificado como o túmulo KV-29. Quando se mudou para Tebas foi ordenada a construção de um túmulo na parte oeste do Vale dos Reis. Contudo, como já foi referido, este túmulo não estava concluído quando ocorreu a morte do rei e Tutancâmon foi sepultado num túmulo privado adaptado para si, situado na parte leste do Vale dos Reis .
Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancâmon , resultado dos esforços de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon. O túmulo encontrava-se inviolado em ligaduras, com excepção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.



A "maldição" do faraó

Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte", lançada por Tutancâmon contra aqueles que perturbaram o seu descanso eterno. O mecenas de Carter, Lord Carnarvon, faleceu a 5 de abril de 1923, não tendo por isso tido a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu na capital egípcia uma falha elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar no público a ideia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda durante mais treze anos.

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